Aviso: não veja este filme à noite!
Longa de terror de baixo orçamento ainda inédito no Brasil pode ser o novo "A Bruxa de Blair" para a geração TikToker.
No meio de uma disneyficação do cinema moderno, na qual o espectador entra na sala sabendo exatamente o que vai encontrar para seu consumo de conforto, o horror continua desafiando dinâmicas e ganhando a identificação de uma nova geração que nasceu com redes sociais no bolso e vídeo no rosto.
O que é considerado comercial para os estúdios passa longe de ser considerado comercial para alguns milhares de TikTokers.
Quanto mais estranho melhor.
É quase uma espécie de atualização pós-moderna dos antigos fanzines, publicações de fundo de quintal comandadas por fãs de certos gêneros.
Fanzines não eram para enaltecer a cultura da obviedade. Para isso, já tínhamos jornais e revistas. A ideia era ser diferente.
No meio do caos do TikTok e de outras redes sociais, há um fenômeno de inconformismo com o normal, motivado em muito por uma estética vigente diferente, mas que não nega o passado.
Foi assim com “A Bruxa de Blair”, em 1999, talvez o primeiro fenômeno de terror pós-Internet.
Detratores chamaram de “chato”. Fãs chamaram de “o filme mais assustador da história”.
E o fenômeno se repete em 2023.
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