"Batman" é um filme sem tensão. E sem tesão!
Longa de Matt Reeves aposta no clima sombrio e realista de "Se7en", mas sem espetáculo ou originalidade.
Quando Christopher Nolan encerrou sua bem-sucedida trilogia do Batman, em 2012, a Warner acreditou finalmente ter encontrado um caminho para seus personagens da DC Comics no cinema: o tom sombrio.
Um ano depois, “O Homem de Aço”, dirigido por Zack Snyder a partir de uma ideia de David S. Goyer, um dos maiores “enganadores” de Hollywood, e do próprio Nolan, chegou aos cinemas e apresentou um Superman lidando com a perda do pai, pouco preocupado com os efeitos colaterais das suas lutas e capaz de quebrar o pescoço de um inimigo com as próprias mãos.
Hollywood normalmente acredita nas próprias falácias, a maioria promovida por algum executivo com trânsito entre escritórios importantes de Los Angeles. Neste caso, a Warner realmente achou que o sucesso da trilogia “O Cavaleiro das Trevas” estava apenas no fato de ser sombria.
Nada disso.