É tão bom ser estranho!
Um filme que desafia gêneros encontra uma série que desafia a própria ideia de dramaturgia -e os malucos dos efeitos visuais.
Vi o trailer de “Vengeance” (“Vingança”), primeiro filme do roteirista e ator B.J. Novak, antes da sessão de “O Telefone Preto”, aqui nos Estados Unidos.
Fiquei intrigado, pois Novak é um sujeito interessante: cresceu como roteirista durante as temporadas de “The Office” até virar produtor executivo, diretor e ator (o novato Ryan, alvo das inseguranças de Michael Scott); escreveu livros de sucesso; atuou em longas como “Bastardos Inglórios” e “Walt nos Bastidores de Mary Poppins”, apesar de nunca como protagonista; tinha uma relação de amor vs. competição com sua colega Mindy Kaling; e, recentemente, criou e dirigiu uma série esquisitíssima para o Hulu, chamada “The Premise”, que sempre passava uma lição de moral no fim.
Por sorte, fui convidado para uma sessão do filme na sede da CAA, onde Novak estaria presente para apresentar sua estreia como cineasta de longa-metragem, além de roteirista e ator principal.