Filme inglês aponta o futuro das comédias românticas
Gênero que costumava ser a salvação de Hollywood entrou em desgraça nos últimos anos. Mas há esperanças em 2023.
As comédias românticas costumavam ser a tábua de salvação de Hollywood.
Eram baratas e normalmente não decepcionavam nas bilheterias.
Era um gênero atraente para todos os tipos de espectadores, de menores de idade aos avós de família.
Quando bem realizadas, a cultura pop inteira era afetada.
Quem nunca pensou em “Uma Linda Mulher” quando foi maltratada numa loja metida à chique?
Quem não foi embora de uma cidade com o coração partido e não deu uma última olhada no portão de embarque como em “Quatro Casamentos e um Funeral”?
Quem nunca repetiu a frase “Você me ganhou quando disse 'Oi'“ de “Jerry Maguire” em algum momento, mesmo não romântico?
Quem nunca entrou no elevador ouvindo música no maior volume possível do headphone com a esperança de entrar alguém como Zooey Deschanel em “(500 Dias) Com Ela”?
Que não sonhou em passar um dia em Viena com a sua “alma gêmea” como Ethan Hawke e Julie Delpy em “Antes do Amanhecer”?
Com a infantilização da cinematografia americana, muito disso se perdeu em consequência.
Os streamings renovaram o gênero, mas quase sempre produzindo filmes apoiados por fórmulas antiquadas e batidas, sem risco ou charme.
Com a ascensão da tecnologia de efeitos visuais, até esses serviços passaram a investir menos em filmes de comédia românticas e apostaram em longas baratos de ficção científica ou crimes reais.
Romance, de repente, virou algo tóxico em Hollywood.