Filmes, filmes, filmes!
Cinco novos longas: do thriller com Kristen Stewart, o horror sangrento de Sydney Sweeney até documentário sobre comediante.
“O filme contém blasfêmia, piadas hereges, violência sangrenta, incluindo tortura e infanticídio, imagens horríveis, nudez feminina parcial, humor sexual, pelo menos um uso de profanação, alguns palavrões mais brandos e linguagem áspera, grosseira e grosseira.”
Em tese, a crítica acima publicada pelo abençoado site “Catholic Review” deveria ser para falar mal sobre “Imaculada”, novo filme de terror da nova-maior-estrela Sydney Sweeney.
Mas é tudo que um longa nunsploitation gostaria de colocar no pôster para atrair seus fãs.
“Fã ou hater?”, questionariam os mais jovens nas redes sociais.
A verdade é que estamos distantes das eras dos protestos para censurar filmes de horror com temática religiosa. Ou os conservadores aprenderam que não existe melhor marketing que dizer para alguém não ver tal obra.
“Imaculada”, que só estreia nos cinemas brasileiros em 30 de maio, nem precisa de ajuda. A produção já faturou o orçamento inicial de US$ 9 milhões somente na primeira semana.
E ele não teria ganhado vida se não fosse Sydney Sweeney.
O projeto foi escrito 18 anos atrás por Andrew Lobel. Em 2014, o roteiro começou a circular por Hollywood em busca de novas atrizes para o horror protagonizado por noviças num convento. Uma desconhecida adolescente chamada Sydney Sweeney testou para o papel principal. E um grande estúdio iria bancar.
Até que não bancou.
O roteirista meio que desistiu de Hollywood e foi trabalhar com videogames. O script foi para o limbo que abriga milhares de outros nunca realizados.
Poderia ter sido o fim da história. E ninguém acharia estranho. Casos assim acontecem em Hollywood todos os minutos.
Mas Sweeney fez “Euphoria”, que se tornou uma das maiores séries da HBO. E mostrou que é boa atriz no comando solo de “Reality”, da MAX (no Brasil, foi comprado pela Mubi). De quebra, ainda mostrou que comédias românticas podem render muita grana em “Todos Menos Você”.
Seu próximo passo seria estrelar um bom longa de terror. Mas tudo que ela lia em Hollywood era requentado ou covarde demais para seu gosto.
Ela se aproximou dos seus agentes e disse: “Sabe de uma coisa, o melhor roteiro de horror que li na vida foi esse filme para o qual fiz um teste, anos atrás. Será que conseguiríamos ressuscitá-lo?”
A resposta foi: “Sim”.