"Não! Não Olhe!" é um espetáculo visual ambicioso, mas raso
Terceiro longa de Jordan Peele entrega construção narrativa intrigante e técnica perfeita, mas uma recompensa óbvia.
Admito que tenho mais boa vontade com filmes originais.
Não que adaptar um livro ou HQ e criar histórias em sequências sejam uma tarefa fácil.
Mas existe algo de puro e inesperado numa trama original, daquelas que você não tem certeza do que vai acontecer no fim.
É por isso que nomes como Quentin Tarantino são quase alienígenas em Hollywood -a história é outra no cinema internacional ou independente.
Outro alienígena é Jordan Peele, um diretor e roteirista que surgiu sob o olhar da desconfiança por vir do mundo da atuação cômica e surpreendeu o mundo com “Corra!”, um dos melhores longas originais dos últimos 20 anos e um fenômeno de bilheteria.
E alienígena é também o tema de “Não! Não Olhe!” (“Nope”), seu terceiro filme, que estreia hoje nos EUA e apenas em 25 de agosto no Brasil.