Notas de coragem
Três filmes cotados para o Oscar 2024 enfrentam seus desafios de cabeça erguida. Qual vai triunfar?
Nesta edição:
Sátira moderna desafia polícia do identitarismo extremo.
Bradley Cooper e Carey Mulligan em vídeo exclusivo.
A cena mais destruidora do ano em “Maestro”.
Drama indie gay se coloca na corrida pelo Oscar.
Reality show de “Round 6” subverte o original.
Música da semana.
Coragem pode assumir diversos rostos em Hollywood.
Pode ser uma declaração que desafia o status quo.
Pode ser um filme sobre um monstro sagrado da música.
Pode ser um roteiro que desafia o pensamento de manada.
Pode ser uma atuação que desafia a regra do astro de cinema.
De vez em quando, a coragem vira burrice.
Mas precisamos admitir que o cinemão norte-americano normalmente procura o caminho mais fácil para sua ideia de sucesso.
Franquias, refilmagens, adaptações, repetições de temas.
Fórmulas que cada vez mais parecem desgastadas e desconectadas de uma geração que nasceu com um TikToker na maternidade.
O resultado é uma enxurrada recente de fracassos de bilheteria (e de crítica) que ninguém assume a paternidade.
Se você não tem controle sobre o resultado comercial, não seria melhor confiar nos talentos envolvidos e entregar algo ao menos ousado?
Fracasse pelo menos com suas convicções intactas. Aprenda e parta para o próximo.
Admiro o que Bradley Cooper fez com “Maestro”, um projeto que ele adotou como seu há seis anos, quando pediu para Steven Spielberg, dono dos direitos da história, se poderia filmar um longa sobre Leonard Bernstein.
Você pode ler sobre o filme abaixo e assistir a um vídeo exclusivo com Cooper e Carey Mulligan falando sobre o projeto na primeira entrevista presencial da dupla após o fim da greve dos atores.
Mas não para por aí.