Pérolas pop
Semana teve de anúncio megalomaníaco da Marvel a trailer do novo Paul Thomas Anderson. E claro, bons filmes e séries.
Nesta edição:
“Deadpool” encontra “The Boys”.
John le Carré encontra Woody Allen.
“Mythic Quest” encontra seu primeiro spin-off.
“Vingadores: Doomsday” encontra seu elenco.
Leonardo DiCaprio encontra a revolução de Paul Thomas Anderson.
Apple encontra um obstáculo que precisa de “Ruptura”.
Kevin Smith encontra FKA twigs.
Final de março e as bilheterias voltam a secar. E teorias apocalípticas a pipocar.
Como a deste artigo insano da “Variety”, que dá quatro ideias radicais para trazer o público de volta para os cinemas. Entre elas, um “bar de maconha” nos multiplexes e salas especiais para os espectadores ficarem livres para mexer no celular o quanto quiserem.
Com o fim da temporada do Oscar e faltando mais de um mês para os blockbusters de verão tentarem “salvar o cinema” novamente, a semana anda meio lenta.
Não que esteja perdida.
“Novocaine - À prova de dor”, por exemplo, estreou ontem nos cinemas brasileiros. Foi a primeira prova de fogo de Jack Quaid como protagonista depois de ganhar peso com “The Boys”. E ele passou no teste. Nos EUA, a comédia de ação já cobriu o orçamento inicial de US$ 18 milhões com seus US$ 22 milhões arrecadados em duas semanas e, mais importante, é bem bacana.
Quaid é Nathan Caine, um gerente de banco antissocial que sofre de Insensibilidade Congênita à Dor com Anidrose (CIPA), uma doença real e rara que impede a pessoa de sentir dor e temperatura. Antes de você achar que pode ser um super-herói assim, a mesma condição não deixa a pessoa saber se está sangrando até a morte ou se a água da banheira não está fervendo seu corpo.
Tenso, não?