Will Smith: valeu a pena adiantar o retorno?
Drama de ação "Emancipation - Uma História de Liberdade" estreia oito meses depois do tapa mais famoso do Oscar. Mais: dois novos filmes para você ver agora!
Na quarta-feira (30), fui ao que os produtores estavam chamando de “première mundial” de “Emancipation - Uma História de Liberdade”, em Los Angeles.
Na verdade, o longa já havia sido exibido em duas ocasiões, uma em Washington e outra na própria Los Angeles.
Mas Hollywood é isso, fumaça e espelhos.
Assim como o retorno vendido como “apologético” de Will Smith, astro do longa, oito meses depois de ter sentado a mão aberta na cara do comediante Chris Rock durante a cerimônia de entrega do Oscar 2022.
Como um bom astro hollywoodiano, Smith se cercou dos seus assessores e relações públicas, reapareceu dando entrevistas sobre “dor que gera dor” ou “não deixe que meus atos prejudiquem este filme”, mas em nenhum momento pareceu se desculpar mais -ele pediu desculpas para Rock em julho por meio de um vídeo e um texto nas redes sociais.
A estratégia do ator foi encarar as repercussões de frente, sem se esconder, como faz a maioria das celebridades quando encara polêmicas pessoais graves.
Na pré-estreia, como num julgamento do olhar público, Smith estava lá, no tapete vermelho, com a mulher Jada Pinkett Smith e seus filhos.
Sorridente e brincalhão. Conversou com diversos jornalistas ao ponto de atrasar a première em quase uma hora. No cinema, liderou seus dois colegas de set, Ben Foster e Charmaine Bingwa, com piadinhas sobre “precisamos ficar na luz. Tem tudo a ver com o filme” ao se postar na marca sob os holofotes.
E, claro, dramatizou a própria experiência para ganhar a simpatia do público: