O sexo está de volta a Hollywood!
Astros consagrados aproveitam seus 50 anos para assumirem os papeis mais ousados das suas carreiras.
Em fevereiro do ano passado, escrevi um texto intitulado “O sexo está com os dias contados em Hollywood?”.
Usando um beijo retocado em computação gráfica entre os protagonistas da comédia “Certas Pessoas”, da Netflix, mostrei como o cinema norte-americano caminhava perigosamente pela trilha do puritanismo artístico.
O fim de 2023 deu um respiro na carolice com a ousadia de Emma Stone no maravilhosamente hedonista “Pobres Criaturas” e no pouco inspirado “Saltburn”.
Logo depois, em 2024, outro diretor europeu decidiu apimentar o cinemão comercial dos EUA com “Rivais”. Mas o italiano Luca Guadagnino se comportou o suficiente para conquistar uma classificação indicativa mais abrangente para seu triângulo amoroso protagonizado por Zendaya, Mike Faist e Josh O’Connor.
Apesar do sexo ser mais implícito que explícito, foi um bom sinal de que Hollywood não esqueceu sua libido e começou a, sei lá, tomar uma pílula azul que não era a de “Matrix”.
Outros seguiram a fórmula da safadeza comportada com sucesso: “Assassino Por Acaso”, “MaXXXine”, “Love Lies Bleeding - O Amor Sangra”, “Todos Menos Você” e “Uma Ideia de Você”.
Mas o Oscar 2025 pode ter atores consagrados nos papeis mais ousados da sua carreira recente.
Tudo em busca de um prêmio?
Pode ser, mas talvez eles estejam em busca da salvação da própria profissão.
Já escrevi aqui sobre a maravilhosa Mikey Madison como a stripper de “Anora”.
Agora tem gente mais experiente se jogando no sexo!