"Urso do Pó Branco" quer o sucesso que "Serpentes a Bordo" não teve
De tempos em tempos, a Internet adota um filme para chamar de seu. Mas isso não significa boa bilheteria ou qualidade.
Nos últimos meses, escrevi sobre dois filmes minúsculos que se tornaram fenômenos de bilheteria graças às redes sociais online.
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Os grandes estúdios tentam, mas ainda não sabem capitalizar campanhas virtuais.
O grande erro dos executivos hollywoodianos é a crença insana de que a Internet é um reflexo exato do mundo real.
Há dois anos, alguém na Warnermedia aprovou um orçamento extra de US$ 70 milhões para relançar o fracassado “Liga da Justiça”, agora de volta às mãos de Zack Snyder, que abandonou o projeto inicial para Joss Whedon por causa de uma tragédia pessoal.
Uma campanha online fez o estúdio ter certeza de que seria uma grana bem investida. A ideia era trazer milhares de novos assinantes para o recém-lançado serviço de streaming HBO Max.
O novo corte não fez nenhuma diferença e escancarou uma avalanche de demissões e erros que culminou com a fusão da empresa com a Discovery, um ano depois. Pior: foi descoberta que a campanha online pró-Snyder foi fabricada por milhares de bots.
Um mico inesquecível.